Tenho a felicidade de participar como jurado nos múltiplos concursos organizados pela QUALIFICA/oriGIn Portugal, o que para além de ser bastante prazeroso também se tem refletido numa aprendizagem constante, não só pelo conhecimento que tenho podido adquirir relativamente a alguns produtos tradicionais portugueses que não conhecia ou conhecia menos bem, como pela partilha de conhecimento que ocorre entre os diversos membros do júri dos concursos. Muito obrigado à Qualifica oriGIn Portugal e aos produtores de produtos tradicionais portugueses que continuam a batalhar para manter o que é verdadeiramente tradicional.

Sou um defensor do produto nacional e da qualidade do que se produz em Portugal. Tive a oportunidade e o prazer de fazer parte dos concursos com os quais reforcei o gosto pelos nossos produtos de qualidade! Parabéns à organização por estas iniciativas que tão bem demonstram e divulgam os produtos portugueses!

Sou professora adjunta na Escola Superior Agrária de Santarém e sendo a análise sensorial uma das minhas áreas de trabalho, é para mim um prazer e uma mais valia fazer parte do grupo de provadores da QUALIFICA. Ao longo do tempo, tenho apreciado a constante preocupação desta associação na melhoria dos concursos, sempre com o intuito da valorização e dignificação dos produtos tradicionais portugueses. Enquanto precisarem e quiserem o meu contributo, podem contar comigo!

A minha experiência como provadora dos Concursos dos Produtos Tradicionais Portugueses organizados pela Qualifica ao longo de quase 10 anos tem sido muito enriquecedora, pois através deles vou aprendendo e conhecendo um pouco de quase todos os nossos produtos tradicionais de norte a sul de Portugal, e em simultâneo partilhando experiências com os outros jurados. Os produtos ao serem avaliados adquirem uma maior visibilidade a nível nacional e assim os produtores sentem-se motivados para manter o nosso tão rico património gastronómico.

Tenho o prazer e privilégio de fazer parte do júri dos concursos da QUALIFICA, onde não só tenho aprendido bastante com os restantes membros como também tenho conhecido muitos dos produtores que fazem o que temos de melhor no nosso país. Sinto que a experiência enquanto jurada tem sido bastante enriquecedora e anseio entusiasticamente pelos próximos concursos. Obrigada à Qualifica oriGIN Portugal pela partilha e valorização do que é tradicional, bem como aos produtores que continuam a batalhar por manter a essência dos nossos produtos típicos!

Pertenço ao Departamento de Tecnologia de Alimentar, Biotecnologia e Nutrição, sou Coordenadora do Curso TeSP em Análises Laboratoriais. A minha área de atuação é sobretudo em Tecnologia Alimentar, nomeadamente, Análise Sensorial, Reologia Alimentar, Desenvolvimento de Novos Produtos, Análises Físicas e Reológicas de produtos alimentares. Para além de ser investigadora em vários projetos da Escola. Tenho participado, desde 2015, como jurada nos concursos dos produtos tradicionais portugueses organizados pela QUALIFICA/OriGin Portugal. Tem sido uma experiência muito enriquecedora e gratificante, não só porque tomei conhecimento de alguns produtos tradicionais que não conhecia assim tão bem, como foi possível trocar pontos de vista e conhecimento com outros membros do grupo de jurados. Para além disso, permitiu-me ter a noção da diversidade e riqueza gastronómica do nosso país. Por tudo isso um muito “Bem Haja” à Qualifica.

Luís “Guloso” Maia nasceu nos anos 70 com um problema que o levou a ter nos seus primeiros de vida o leite condensado como seu único alimento (e água com açúcar…). Sendo português, rapidamente o leque de sabores e aromas apreciados se alargou e um, em especial, se destacou, o dos doces de ovo, seja pelo lado da gema, seja pelo lado da clara. Os suspiros trazidos pela avó de Coimbra, os incríveis doces de Amarante, sobretudo as Trouxas e os Pingos de Tocha de Amarante, os Ovos Moles de Aveiro trazidos pelos pais, o bolo rançoso provado no saudoso café central de Reguengos de Monsaraz, os pasteis de Tentúgal de Montemor-o-Velho da avó paterna, o pão de rala o fidalgo que conheceu em Évora e noutras localidades do Alentejo, o pudim Abade de Priscos de Braga ou o pudim de água trazido por amigos, e até o Dom Rodrigo Algarvio … muitas são as memórias bem antes dos 10-12 anos. Os anos passaram e o gosto foi sendo aprimorado, com degustações um pouco por todo o lado, muitos kms atrás de iguarias de excelências e alguns cursos para apurar os sentidos da prova. O primeiro jurado foi há mais de uma década, em Portalegre, onde se vieram a provar algumas maravilhas vindas da região, como os Fartes, a Sopa Dourada ou os famosos rebuçados de ovo de Portalegre, e outros doces alentejanos de outras regiões do país. Hoje, largas dezenas de jurados e provas depois, um pouco por todo o país, aguarda-se este novo e promissor concurso com entusiasmo, em mais uma ode ao saber fazer e à inventiva lusa a partir dessa matéria prima tão versátil e fundamental que é o OVO.